Saúde

Dancei com abandono imprudente em uma aula de balé anti-perfeição e nunca senti tanta alegria com o movimento

EU estava nervoso ao entrar na minha primeira lição de balé em mais de 10 anos. Em setembro pretérito, me inscrevi no programa anti-perfeição de Angela Trimbur Balletcore lição na cidade de Novidade York por resistência depois de ver leste TikTok da turma com a legenda: “Minha petiz interno curando”. A sentença de conforto e alegria nos rostos dos dançarinos enquanto eles se moviam intuitivamente ao som da música clássica do balé me ​​inspirou a comprar uma vaga, apesar de não saber muito mais sobre a lição.

Quando Trimbur entrou pela primeira vez na sala fazendo cosplay de diretor artístico de uma companhia de balé esnobe em um sobretudo preto, me perguntei se minha decisão impulsiva foi um erro. Logo percebi que a intenção era fingir que éramos dançarinos rebeldes, fartos dos padrões incrivelmente perfeccionistas de nossa companhia de balé.


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  • Angela Trimbur, atriz, escritora, dançarina, coreógrafa e criadora de aulas de dança Balletcore e Treze

O aquecimento da barra foi definido com uma versão clássica da música de Sam Smith Temporal por Vitamin String Quartet e combinação tradicional tenso (um manobra de balé em que você estende a perna roçando o pé no solo) conosco balançando sob a barra porquê um macaco e usando sua extremidade porquê uma vara para triturar. Uma vez que numa lição de balé tradicional, fomos orientados a manter os dedos médios ligeiramente separados dos demais, apontando para grave – mas com a teoria de que estávamos segurando cigarros imaginários, no que Trimbur labareda de “uma piscadela interna rebelde” para a narrativa típica do balé. Em vez das combinações indutoras de sofreguidão que me lembro da juventude, cá nos disseram para galgar a sala porquê uma dançarina tensa que “precisa dar uma cagada”.

Logo que começamos a transpor de nossas conchas porquê se estivéssemos, porquê Trimbur descreveu na lição, “espiando para fora de nossos buracos apertados pela primeira vez”, chegou a hora da coreografia – que foi inspirada no número de dança homérico em o final do meu filme de dança predilecto Palco Medial. Mas em vez de aprendermos a relato de movimentos específicos, porquê seríamos instruídos a fazer numa típica lição de dança, fomos instruídos a narrar uma história com o nosso corpo. “Não há momento notório ou inexacto para isso”, disse-nos Trimbur. “Depende unicamente da sua tradução.” Na primeira metade da peça, musicada pelo compositor de balé por primazia Pyotr Tchaikovsky, imaginamo-nos porquê bailarinas desejando libertar-se. Quando a música mudou para Jamiroquai Calor Enlatadoporquê acontece no filme, abandonamos as regras rígidas do balé e unicamente dançou—não por estética, mas por alegria.

Os ingredientes de uma lição de balé anti-perfeição

Revoltar-se contra o perfeccionismo excludente que o balé exige e representa parece mormente libertador para um adulto adulto, e é exatamente esse o ponto. A teoria de Trimbur para a lição surgiu quando ela frequentou uma lição de balé para adultos iniciantes na cidade de Novidade York, na esperança de reacender seu paixão de puerícia pela dança, mas acabou decepcionada com o foco na técnica perfeita. Filha do proprietário de um estúdio de dança, Trimbur cresceu dançando tanto nas aulas da mãe quanto em morada, onde se movimentava de forma livre e intuitiva. “Foi quando me senti mais feliz, quando estava dançando com minha mana na sala e criando performances para meus pais”, Trimbur me contou em uma entrevista.

Quando Trimbur começou a ensinar Treze—uma lição de dança lírica com músicas favoritas da música pop, porquê Madonna Uma vez que uma reza—em novembro de 2021, ela descobriu que as pessoas tinham o que ela labareda de bagagem de balé. “As pessoas diziam: 'Quero ir a uma de suas aulas, mas não danço há muito tempo e simplesmente não consigo pisar em outra lição'”, diz Trimbur. Essas eram as pessoas que eram continuamente criticadas ou que se sentiam porquê se não fossem boas o suficiente nas aulas de balé quando crianças, de modo que presenciar a qualquer lição de dança seria uma experiência traumática – e, ainda assim, isso não as fazia sentir falta de dançar. um pouco menos. Esse feedback, juntamente com sua própria experiência decepcionante de balé adulto, inspirou Trimbur a lançar Balletcore.

Trimbur pretende Balletcore para destruir as conchas protetoras que impedem tantas pessoas da alegria da dança.

Trimbur pretende que a lição de balé anti-perfeição destrua as conchas protetoras que impedem tantas pessoas da alegria da dança, sejam elas ex-dançarinas que foram forçadas a desistir de seu sonho de se tornarem profissionais, ou foram unicamente desencorajado de ter aulas de dança quando petiz por um motivo ou outro. “Há um bloqueio estranho que as pessoas têm na cabeça em qualquer momento da puerícia, quando se sentem inseguras quanto à maneira porquê se movem”, diz Trimbur. “Eu incentivo as pessoas a serem bailarinas rebeldes – quero que a turma tenha esse sentimento de ‘foda-se a sublimidade’.”

Seu incentivo parece estar funcionando. Os frequentadores regulares aparecem com calças rasgadas, e quando Trimbur os critica por estarem atrasados, eles não hesitam em jogar a atrevimento de volta para ela. “Quero que as pessoas abracem esse sentimento rebelde e liberem a segmento de sua personalidade que agrada às pessoas”, diz Trimbur. Olhando ao volta do estúdio, fica simples que a rebelião contra o balé também pode funcionar porquê uma restituição para aqueles que ficaram marcados pela tradição da dança enquanto cresciam.

Perdendo-me – e minha conexão com meu corpo – para o movimento

Quando comecei a dançar aos 15 anos (tarde demais para os padrões típicos de dança), rapidamente percebi que não tinha corpo para balé. Não importa o quanto eu tentasse atrasar meus membros, eles só esticariam até notório ponto. Felizmente, eu estava em uma escola de artes cênicas em Toronto, o que era uma rara utopia de validação. Em vez de tentar conseguir um lugar na restritiva mesa de balé, inclinei-me para formas de dança que, segundo me disseram, eram mais adequadas ao meu corpo, porquê o contemporâneo e o jazz. Fui criticado pela minha técnica, mas nunca experimentei o tipo de sátira traumática que é estereotipada no balé.

A dança sempre foi catártica para mim, mas em qualquer momento ao longo do caminho perdi o rumo. Na minha universidade, as aulas de dança eram muito caras, portanto comecei a frequentar a liceu. Nos primeiros anos, encontrei a mesma liberação por meio de exercícios.

Mas eventualmente, malhar se tornou meu unicamente forma de autocuidado. Quando a vida começou a permanecer mais fora de controle, comecei a forçar o controle do meu corpo. Três idas à liceu por semana gradualmente se transformaram em cinco e, logo, eu estava indo todos os dias. Depois que minha mãe morreu repentinamente, preenchi a vazio indo à liceu duas vezes por dia – uma para fazer exercícios e outra para uma lição de ioga. O movimento deixou de ser o portal através do qual entrei em meu corpo para se tornar o portal através do qual escapei dele.

O movimento deixou de ser o portal através do qual entrei em meu corpo para se tornar o portal através do qual escapei dele.

Juntamente com o aumento dos exercícios, houve uma subtracção na alimento – outro meio de exercitar controle quando eu sentia que não tinha nenhum. Por termo, fiquei tão desconectado do meu corpo que perdi muito peso e precisei desabitar totalmente os exercícios. Nos três anos seguintes, tenho lutado para mourejar com emoções difíceis sem me movimentar. Agora, meu objetivo não é controlar meu ser físico, mas incorporá-lo.

Curando meu relacionamento com meu corpo no livro de Angela Trimbur Balletcore

Enquanto ainda estou aprendendo a ser em meu corpo, estou abordando os exercícios com cautela. Mas as aulas de balé antiperfeição de Trimbur não parecem exercícios; eles parecem ser a razão pela qual me apaixonei pela dança: é a sentença emocional por meio do movimento.

Foi enquanto saltava porquê uma petiz na lição de Trimbur – meus joelhos não amorteciam minha aterrissagem porquê costumavam fazer, mas meu sorriso era impossível de sustar – que percebi que nunca alcançarei meu objetivo atual de encarnação enquanto me esforçar pela sublimidade. Os dois são incompatíveis. Assistindo Palco Medial quando era jovem, eliminei a teoria enganosa de que buscar a primazia e a venustidade impecável me deixará feliz no longo prazo, mesmo que seja difícil no momento. O problema da procura pelo perfeccionismo é que, assim porquê a pirueta contínua na cena final do filme, ela não tem termo. Isso é nunca suficiente.

Em Balletcore, o sucesso não é medido pela sua técnica ou pelo quão muito você se lembra da coreografia, mas pelo quanto você é capaz de se desapegar e se sentir confortável consigo mesmo. “Não existe uma maneira correta de olhar; existe uma maneira correta de sentir, e isso é estar completamente de conformidade com o que seu corpo faz”, diz Trimbur. “É tão triste pensar que há tantas pessoas que estão se contendo da alegria literal (que poderiam sentir) se simplesmente parassem de pensar que precisam parecer uma dançarina de escora da Beyoncé quando se movem.”

Eu sei o que Trimbur significa. Já participei de outras aulas de dança quando adulta e, embora sejam certamente mais terapêuticas para mim do que ir à liceu, ainda fico na cabeça sobre não parecer lítico o suficiente. Em Balletcoresendo estranho e desinibido e totalmente você mesmo é lítico. “Quero que as pessoas riam, se sintam bobas e não quero que isso seja levado muito a sério”, diz Trimbur.

“Não existe uma maneira correta de olhar; existe uma maneira correta de sentir, e essa é estar completamente de conformidade com o que seu corpo faz.” —Angela Trimbur, coreógrafa e criadora de Balletcore

Desde que assisti a várias aulas de Trimbur nos últimos quatro meses, percebi que os nervos pré-aula se transformaram em excitação – comecei a ansiar pelo contêiner de quase duas horas em que poderei me sentir tão livre quanto uma petiz novamente , e ainda mais, ao elevado nível de crédito pós-aula.

Trimbur me disse que percebe que as pessoas ficam mais confortáveis ​​consigo mesmas quanto mais aulas frequentam. Os novatos se distinguem, diz ela, por suas roupas atléticas, enquanto os frequentadores regulares fazem o papel, aparecendo com polainas coloridas, tutus e sapatilhas de balé. “Há toda uma evolução que vejo visualmente”, diz Trimbur. “Acho que às vezes a transformação acontece depois; a lição ainda está funcionando dias depois porque você ainda está processando e pensando sobre isso, sendo cada vez mais gentil consigo mesmo.”

Embora eu ainda não tenha adoptado meu eu totalmente desinibido e bagunçado fora do estúdio, percebi uma mudança na forma porquê trato meu corpo. Praticando permanecer mais à vontade com meu corpo em Balletcore ajudou-me a reaprender a encarnação e a ouvir o meu corpo – agora folga quando estou cansado e não me esforço porquê antes. Cometer erros e ser propositadamente imperfeito nas aulas também me tornou menos perfeccionista em meu trabalho. Não reviso mais meus e-mails e divulgo minha escrita e retrato para o mundo, mesmo quando sinto que ainda poderia ser melhor. (Finalmente, poderia sempre seja melhor.) “Há uma liberdade que se espalha por tudo quando você é mais gentil consigo mesmo”, diz Trimbur.

Outro Balletcore os frequentadores regulares dizem a Trimbur que as aulas os tornaram mais brincalhões fora do estúdio e que eles não estão se culpando tanto em seus empregos e relacionamentos. “Eles não estão mais se levando tão a sério”, diz ela.

Acontece que ser gentil consigo mesmo é contagiante, já que a própria Trimbur considera sua lição de balé anti-perfeição uma espécie de terapia. “É muito vantagoso para mim sentir que também posso ajudar outras pessoas a se curarem, porque aprendi porquê fazer isso sendo gentil comigo mesma”, diz ela. “Saber que a lição está permitindo que as pessoas vivam suas vidas com alegria me faz sentir porquê se tivesse um propósito – leste é o momento mais feliz que já estive em minha vida.”

No final do meu primeiro Balletcore lição, nos acalmamos na morada de Mandy Moore Eu quero estar com você (outro Palco Medial clássico) e foram instruídos a fazer estilo livre do outro lado da sala. “Ninguém está olhando”, Trimbur nos assegurou. No primícias eu estava cético, mas logo que começamos a rodopiar pelo espaço, ela estava certa: ninguém parecia estar olhando para ninguém, muito menos fazendo qualquer julgamento. Depois dessa lição terapia, ficamos unicamente mais à vontade com nossos corpos, movendo-nos não para parecermos perfeitos ou para ter uma semblante específica, mas para nos sentirmos livres.

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