Saúde

A resistência aos antibióticos em crianças é uma preocupação crescente: dicas para controlá-la

Dar muitos antibióticos às crianças torna-as resistentes aos seus efeitos. Cá estão algumas dicas para controlar a resistência aos antibióticos em crianças.

Sempre que os filhos ficam doentes, uma das primeiras reações dos pais é tratar a doença com antibióticos. No entanto, isso levou a uma redução na sua eficiência. O risco oculto da resistência antimicrobiana (RAM), muitas vezes chamada de pandemia silenciosa, é uma prenúncio emergente significativa para a saúde global. Atualmente, há um aumento preocupante de infecções resistentes ao tratamento, mormente entre recém-nascidos e crianças. A Índia lidera o consumo global de antibióticos humanos, situando-se em 10,7 unidades por pessoa, um dos principais contribuintes para a resistência antimicrobiana. O uso excessivo de antibióticos de vasto espectro, o uso de antibióticos sem receita médica, a falta de conscientização e o uso restringido de testes de diagnóstico agravam o problema da resistência antimicrobiana na Índia. A resistência aos antibióticos em crianças é uma preocupação ainda maior.

O que é resistência aos antibióticos?

A resistência aos antibióticos ocorre quando as bactérias evoluem para resistir aos efeitos de medicamentos concebidos para matar ou inibir o seu desenvolvimento. O uso excessivo e indevido de antibióticos contribui para a aceleração desse processo. Nas crianças, que são frequentemente vulneráveis ​​a infecções, as implicações da resistência aos antibióticos são
particularmente preocupante.

Antibióticos
Tomar muitos antibióticos pode torná-lo resistente a eles. Imagem cortesia: Adobe Stock

Foram identificadas várias questões relacionadas com os cuidados de saúde pediátricos, incluindo o desenvolvimento insuficiente de antibióticos especificamente concebidos para crianças, um número restringido de estudos clínicos centrados em populações pediátricas e, consequentemente, a falta de dados específicos para crianças. Ou por outra, existe uma gama restrita de opções de medicamentos disponíveis para tratar infecções pediátricas multirresistentes (MDR). A questão do uso indevido ou excessivo de antibióticos nos cuidados pediátricos também é reconhecida porquê uma preocupação.

Quais são as causas do aumento da resistência aos antibióticos em crianças?

1. Uso inadequado de antibióticos

Os antibióticos são frequentemente prescritos para infecções virais, contra as quais são ineficazes. O uso indevido de antibióticos para doenças porquê resfriado generalidade ou gripe contribui para o desenvolvimento de resistência.

2. Ciclos incompletos de antibióticos

Não completar o tratamento com antibióticos prescrito permite que algumas bactérias sobrevivam e desenvolvam resistência. Os pais podem interromper o tratamento logo que os sintomas da párvulo melhorarem, sem saberem da relevância de completar o tratamento.

3. Uso excessivo na lavoura

Os antibióticos são amplamente utilizados na pecuária para promoção do desenvolvimento e prevenção de doenças. A transferência de bactérias resistentes de animais para humanos através do consumo de mantimentos é um fator significativo na resistência aos antibióticos.

4. Falta de alternativas antibióticas

A pesquisa e o desenvolvimento limitados de novos antibióticos contribuem para a falta de alternativas eficazes. Esta escassez obriga os prestadores de cuidados de saúde a encarregar nos antibióticos existentes, promovendo a resistência.

Porquê controlar a resistência aos antibióticos em crianças?

1. Orientação correta sobre antibióticos

A implementação de programas de gestão de antibióticos em ambientes de saúde envolve educar os profissionais de saúde, pais e cuidadores sobre o uso propício de antibióticos. Isto inclui evitar prescrições desnecessárias para infecções virais.

2. Campanhas de conscientização pública

É crucial sensibilizar os pais e cuidadores sobre as consequências do uso excessivo de antibióticos. Informá-los sobre a diferença entre infecções virais e bacterianas ajuda a desencorajar o uso desnecessário de antibióticos.

3. Vigilância aprimorada

O reforço dos sistemas de vigilância para monitorizar o uso de antibióticos e os padrões de resistência fornece dados valiosos para intervenções de saúde pública. A identificação de tendências ajuda a adequar estratégias a regiões ou populações específicas.

4. Pesquisa e desenvolvimento

É principal incentivar a investigação e o desenvolvimento no domínio dos antibióticos. Investir na invenção de novos medicamentos e terapias alternativas pode ajudar a combater a resistência e prometer um arsenal robusto de tratamentos.

Leia também: Tomando antibióticos com frequência? Cá está o que você precisa saber

5. Higiene e prevenção de infecções

A promoção da limpeza e do saneamento, incluindo a melhoria do aproximação à chuva potável e práticas eficazes de lavagem das mãos, é crucial para reduzir as infecções. Enfatizar a higiene reduz significativamente as taxas de infecção e combate a propagação de bactérias resistentes aos antibióticos.

criança lavando as mãos
A higiene adequada é importante para combater doenças! Imagem cortesia: Shutterstock

O que os pais e cuidadores devem fazer?

Os pais e cuidadores desempenham um papel crucial no manejo eficiente da resistência aos antibióticos em crianças. É imperativo que eles se eduquem, compreendendo o uso adequado de antibióticos e a relevância de completar os cursos prescritos.

Procurar aconselhamento profissional é principal – consultar prestadores de cuidados de saúde para obter diagnósticos precisos e recomendações de tratamento, evitando auto-prescrever ou solicitar antibióticos para infecções virais. Ou por outra, a promoção de boas práticas de higiene, porquê a lavagem regular das mãos, torna-se uma medida proactiva para reduzir o risco de infecções e, subsequentemente, a premência de antibióticos.

O aumento da resistência aos antibióticos em crianças é uma questão complexa que exige uma abordagem multifacetada. Ao abordar as causas profundas e promover antibióticos responsáveis, podemos tomar medidas para prometer um porvir mais saudável para as nossas crianças.

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