Saúde

A paraciclista Samantha Bosco conta como se dar menos e não se preocupar com coisas pequenas a ajuda a ter um melhor desempenho

Samantha Bosco passou anos aprimorando suas habilidades para o sucesso dentro e fora do lugar onde ela se sente mais em casa: sua bicicleta.

A duas vezes medalhista paralímpica no paraciclismo está competindo em seus segundos Jogos Paralímpicos após ganhar medalhas de bronze na classificação C5 do contrarrelógio particular person feminino de estrada e na perseguição particular person feminina na pista nos Jogos do Rio de Janeiro de 2016. (Uma classificação C5 se refere a atletas que andam de bicicleta padrão e têm amputações, potência muscular ou amplitude de movimento limitadas ou deficiências que afetam a coordenação.)

Bosco, que perdeu os Jogos de Tóquio de 2020 devido a uma lesão na cabeça, está de volta para as Paralimpíadas de Paris de 2024. Em 30 de agosto, ela ficou em quarto lugar na closing da perseguição particular person feminina. (Ela não se classificou para o contra-relógio feminino.)

O nativo do Alasca (que agora reside na Califórnia) nasceu com um arco posteromedial da tíbia direita e um valgo calcâneo no pé direito.

“Minha primeira cirurgia aos quatro anos foi para retirar o arco da minha tíbia — meu pé direito meio que se corrigiu, mas eu estava 6 cm mais baixo daquele lado”, Bosco contou à Effectively+Good da Vila dos Atletas Paralímpicos em Paris. “Tentei usar um elevador de sapato inicialmente, mas não gostei, então me ajustei sozinho. Joguei softball, fiz ginástica… e então peguei uma bicicleta, indo e voltando da escola, e adorei.”

Aos seis anos de idade, Bosco pedalava os seis quilômetros para ir e voltar da escola no Alasca quase todos os dias, e ela até se juntou a um clube de ciclismo juvenil.

“Aos 9 anos, eu sonhava em ser um ciclista profissional de montanha porque eu amava muito andar de bicicleta”, diz Bosco.

Aos 11 anos, uma cirurgia adicional com a intenção de alongar sua perna direita não saiu como planejado, e Bosco sofreu danos permanentes na perna e teve que usar muletas para andar pelos três anos seguintes.

“Não parecia que eu iria (para as Paralimpíadas) até que coloquei meus pés no chão em Paris, na Vila dos Atletas. Foi quando respirei fundo e percebi que finalmente consegui, assim como todos os outros que me apoiaram, estejam eles aqui pessoalmente ou não.” —Samantha Bosco

Depois de passar anos remando competitivamente — o que period menos difícil para seu tornozelo “osso com osso” — Bosco foi forçada a se aposentar devido a dores nas pernas. Mas esse não foi o fim de sua jornada atlética. Na verdade, foi apenas o começo.

Bosco retornou ao seu primeiro amor: a bicicleta. Inicialmente, ela correu em competições de ciclismo sem deficiência por dois anos em um nível de elite antes de mudar para o paraciclismo, e foi selecionada para sua primeira Paralimpíada em 2016, onde ganharia duas medalhas de bronze.

Bosco se preparou para sua segunda participação nas Paralimpíadas com profunda gratidão pelas pessoas que a apoiaram em sua jornada.

“Não parecia que eu iria (para as Paralimpíadas) até que coloquei meus pés no chão em Paris, na Vila dos Atletas”, diz Bosco. “Foi quando respirei fundo e percebi que finalmente consegui, assim como todos os outros que me apoiaram, estejam eles aqui pessoalmente ou não.”

Ao longo de seus anos no esporte, Bosco treinou sua mente tanto quanto seu corpo, e três lições importantes surgiram e definiram o tom de como ela aborda seu treinamento.

1. O bem e o mal acontecem juntos

Bosco diz que a ideia de que situações e períodos de tempo podem incluir aspectos bons e ruins a sustentou nos últimos anos de sua vida e espera que proceed a sustentá-la pelo resto de sua vida.

“A vida não é preto e branco”, diz Bosco. “Pode haver coisas boas acontecendo enquanto coisas ruins acontecem. Fraturar meu crânio e perder as Paralimpíadas de Tóquio de 2020 foram coisas muito ruins, mas aprendi muito com (meu ferimento na cabeça) que me tornou uma pessoa melhor, e pude fazer caminhadas para tomar café com meu marido e passar mais tempo com minha família.”

Bosco reconhece que abraçar totalmente essa mentalidade é um processo e que “às vezes, a vida é uma droga”, mas ela sempre procura os “vislumbres”.

“Meu marido e eu chamamos as pequenas partes boas de qualquer dia de 'vislumbres'”, diz Bosco. “Por exemplo, acabei de trocar um pin da Equipe Paralímpica dos EUA por um pin de Malta, e o atleta de Malta me disse que seus pins são muito raros porque Malta tem apenas dois atletas competindo nas Paralímpicas. Isso é um vislumbre.”

2. Saiba onde colocar sua energia

Seja você um atleta paralímpico de elite ou um profissional corporativo ocupado, pode ser fácil se sobrecarregar com as muitas responsabilidades da vida.

Bosco diz que saber que sua energia é finita a ajudou a descobrir o que realmente importa e com quem ela quer se cercar.

“Gosto de dizer: 'Traga seu povo com você'”, diz Bosco. “Meus pais estão vindo para Paris para os Jogos, e é a primeira viagem internacional deles, e isso tornará tudo ainda mais doce. Montar o time certo e dar sua energia para pessoas que vão te apoiar torna a vida melhor.”

“A vida é muito curta para se preocupar com tantas coisas. No closing do dia, algumas coisas realmente não importam.” —Samantha Bosco

Além disso, Bosco fica longe das redes sociais quando não está “a fim”.

“Eu acho ótimo postar somente quando você quer postar”, diz Bosco. “É importante não se sentir obrigado a postar (se você não quiser dar sua energia a isso).”

Bosco conta com sua equipe de treinadores, familiares e amigos para apoiar seus grandes objetivos e lembrá-la de que ela é mais do que qualquer medalha ou Jogos Paralímpicos.

Em troca, Bosco investe sua energia de volta em sua equipe, ouvindo-os, estando aberta a suggestions e expressando gratidão por seu apoio.

3. Dê uma folga a si mesmo

Em uma profissão tão intensa como a de um atleta de elite, é importante dar uma folga a si mesmo de vez em quando, diz Bosco.

“A vida é curta demais para se preocupar com tantas coisas”, diz Bosco. “No fim do dia, algumas coisas realmente não importam, como as aparências.”

Bosco adverte contra privar-se da alegria em nome de tentar alcançar um resultado superficial (como aparência física). Ela prioriza a busca pela alegria, seja sorvete ou tempo gasto com a família e amigos, porque sabe que, ao encher sua proverbial xícara, sua saúde psychological será beneficiada, permitindo que ela tenha o melhor desempenho quando for importante.

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